As estórias da história contadas numa exposição de fotografia e em livro: Rui Ochoa 74-99.
Os primeiros 25 anos após a Revolução de Abril de 1974 podem ser vistos na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa, com a inauguração no dia 1 de Junho e até 8 de Julho de 2023, através das imagens mais icónicas que marcaram aquele período – os seus protagonistas institucionais, bem como, e sobretudo, os Portugueses.
O fotógrafo Rui Ochoa expõe o somatório da sua carreira como fotojornalista, recuperado do seu vastíssimo espólio analógico de milhões de imagens. Trata-se aqui de uma retrospectiva desse trabalho, abrangendo uma diversidade de temas – os mais emblemáticos, vividos nessa época. Não só nos é apresentada a história entre 1974 e 1999, mas também os que nela participaram: políticos, artistas plásticos, músicos, escritores, atores e os mais representativos empresários do nosso País. Uma exposição, na qual podem também ser vistas e identificadas as lutas pela liberdade; os conflitos laborais; as conquistas por um Portugal melhor.
São mais de 100 imagens para nos fazer refletir sobre o passado, o presente e o futuro.
Rui Hernâni Ochoa
Jornalista e fotógrafo
Porto, 1948
Iniciou a sua atividade profissional como repórter fotográfico no Jornal de notícias.
A partir de 1980 começa a sua colaboração no Jornal Expresso, onde ascenderia a editor em 1989 e, mais tarde, diretor de fotografia.
É autor de múltiplas reportagens em Portugal e no resto do mundo, das quais se destacam:
Cerca de uma centena de atos eleitorais; queda do muro de Berlim; guerra do Golfo (Iraque) em 1991; guerra civil em Angola e primeiras eleições em 1992; fim do regime de Ceausescu na Roménia, de Enveroxa na Albânia; e reportagem sobre as tropas portuguesas no Afeganistão.
Esta tendência para os acontecimentos políticos leva-o a participar em inúmeras publicações, entre as quais: “Balsemão, o retrato”, “Solidão e poder”; “Soares o presidente”; “Conversas com Álvaro Cunhal” (em parceria com a jornalista Maria João Avilez); “Cavaco Silva – perto dos portugueses”, em 2006; “O museu de Rachol” (Índia); “God bless América”, com o escritor Urbano Tavares Rodrigues; “Portugal tão longe”(Fundação Gulbenkian). Mais recentemente, publica a obra “Afetos” em 2016, testemunho de campanha eleitoral para a presidência da república do professor Marcelo Rebelo de Sousa; “América-América”, em 2017; “Papas Peregrinos de Fátima”, em 2019 e “Acasos”, em 2021.
Está representado no Arquivo Nacional de fotografia do Ministério da Cultura.
Prémios atribuídos: o prémio Gazeta do jornalismo, atribuído pelo Clube dos Jornalistas, em 1985; o prémio Society for news design nos EUA, em 1998, com as reportagens “A cor do trabalho” e “Um instante de emoções”.
Em 2017, foi condecorado com medalha de ouro (mérito) pela Câmara municipal do Porto, e, em 2021, foi condecorado com a ordem de mérito – grau oficial, pelo Presidente da República.
Desde Março de 2016, exerce funções enquanto fotógrafo oficial do Presidente.
Visita Comentada
Com a curadora Elisa Ochoa
Terça-feira, 20 junho, 12h00
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