Suspenderam-se os encontros e os abraços congelaram no ar. Era o confinamento.
João Paulo Cotrim
Projecto nascido durante o perÃodo de confinamento (2021). Os autores, Vilhena nas imagens e Cotrim nas palavras, dialogaram sobre o recolhimento que o paÃs atravessou. As nuvens, janelas da atmosfera, foram as testemunhas silenciosas desse tempo. Perante a intranquila quietude que se vivia e sentia, os artistas, usando as nuvens como observadoras, metafóricas, do estado do mundo, iniciaram uma viagem/diálogo que durou 80 dias.
Vilhena utilizando um telemóvel captava todos os dias uma imagem de uma nuvem, sempre a diferentes horas do dia que partilhava com Cotrim que a partir da sua imagem escrevia um poema. Por vezes era o poema de Cotrim que provocava Vilhena na procura da nuvem.
O trabalho foi apresentado na internet causando impacto, debate e reflexão sobre o momento, onde todos nos encontrávamos. Devido ao entusiasmo à volta do projecto, o mesmo foi fixado num livro editado pela Abysmo.
A exposição Diário das Nuvens; Fotografia, vÃdeo e poesia, na galeria de arte moderna da SNBA, é um convite ao visitante/espectador a entrar numa viagem meditativa sobre um tempo em que o tempo não tinha tempo.
A exposição terá dois momentos:
– Inauguração oficial a 27 de fevereiro.
– Leitura de poemas a 13 de março, por ocasião do aniversário (faria 60 anos) de João Paulo Cotrim.
Sessão de poesia e música
Leitura de poemas
– André Gago
– Carlos Querido
– Inês Fonseca Santos
– Nuno Miguel Guedes
– Pedro Saavedra
Música
– Pedro Oliveira
Quinta-feira, 13 março, 18h30
Por ocasião do aniversário de João Paulo Cotrim
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