O diário não é apenas um caderno, mas sim um registo da passagem do tempo.
Fragmentos, fotografias, vídeos, listas, palavras, páginas desenhadas. Nos diários encontramos vestígios do passado, fragilidade e mudança; vemos a nossa memória, pessoal ou coletiva, repetida e ampliada.
Como ponto de partida para este projeto, procurámos elementos e documentos soltos que nos transmitissem essa ideia de passagem do tempo, individual ou alheia. Depois desta recolha, cada um entrou num processo de interpretação, reformulação e sublimação, traduzindo ideias e conceitos em imagens, com expressões e intenções distintas.
Como alunos finalistas do curso de Produção Artística – especialização em Gravura e Serigrafia – da Escola Artística António Arroio, apresentamos aqui um conjunto de múltiplos em técnicas como água-forte, água-tinta e serigrafias em tricromia.
